Um vento frio e as nuvens cinzentas espessas acima de meus olhos;
à procura de algo que me revele a alma;
mas sempre atentos, com tristeza contida;
complacentes que se desmancham pela face amena,
como gotas gélidas de orvalho.
Não me canso de seguir teus passos,
Ainda silenciosos , a vagar pelas ruas por onde caminho também; teus passos distantes e apáticos.
Não se conforma meu íntimo sôfrego de amor ; ausência de teu corpo; Distância que não cessa e ofusca o brilho de meu sorriso.
Meu olhar segue teu caminhar e não se contenta com tua partida .
As despedidas, mesmo as repentinas, me corroem as veias que percorrem dentro de mim ….
súbita separação de corpos agita o corpo,
mãos trêmulas....
E o entardecer se achega à minha porta
O silêncio e o recolhimento dos pássaros ,
A solidão da noite e a madrugada a me agasalhar .
quarta-feira, 23 de junho de 2010
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