Ontem, sem pretensões de pensamentos futuros,
Caminhava pelas ruas escuras e desertas.
Meus passos lentos encontravam pelo caminho
Folhas mortas e papeis avulsos
Desordenadas folhas, em todas as calçadas, esquinas e becos,
a caminho do infinito, do inesperado.
A mão sorrateira apodera-se de sonhos alheios.
Manuscritos inacabados,
em linhas tortas e insinuantes
Desejos nunca partilhados.
Olhares furtivos e lânguidos
Corujas atentas, pássaros recolhidos
Ontem, minha sombra e um pensamento noturno
Acompanhavam meus passos soturnos,
à procura, apenas à procura
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
SURPRESO
Hoje não quero nada
Apenas o silêncio,
uma rede
e os requícios do vento da tarde;
que seja o meu consolo, o abraço ausente,
O afago de tuas mãos
e o teu olhar doce a instigar os meus …
Hoje queria o sol debruçado à minha janela
Um violeiro à minha porta e um canto só pra ela.
Ouço passos de toda gente
Talvez sem rumo , mas os sonhos espalhados pelo chão
Quando meus ouvidos atentarem a revoada
toda colorida e festeira ,
Quero caminhar à beira mar
Sentir o cheiro de sal
recolher e contar conchinhas na areia
Hoje quero a lua banhando meu corpo
e, de súbito, surpreso,
a sorrir com tua chegada .
Apenas o silêncio,
uma rede
e os requícios do vento da tarde;
que seja o meu consolo, o abraço ausente,
O afago de tuas mãos
e o teu olhar doce a instigar os meus …
Hoje queria o sol debruçado à minha janela
Um violeiro à minha porta e um canto só pra ela.
Ouço passos de toda gente
Talvez sem rumo , mas os sonhos espalhados pelo chão
Quando meus ouvidos atentarem a revoada
toda colorida e festeira ,
Quero caminhar à beira mar
Sentir o cheiro de sal
recolher e contar conchinhas na areia
Hoje quero a lua banhando meu corpo
e, de súbito, surpreso,
a sorrir com tua chegada .
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