Ontem, sem pretensões de pensamentos futuros,
Caminhava pelas ruas escuras e desertas.
Meus passos lentos encontravam pelo caminho
Folhas mortas e papeis avulsos
Desordenadas folhas, em todas as calçadas, esquinas e becos,
a caminho do infinito, do inesperado.
A mão sorrateira apodera-se de sonhos alheios.
Manuscritos inacabados,
em linhas tortas e insinuantes
Desejos nunca partilhados.
Olhares furtivos e lânguidos
Corujas atentas, pássaros recolhidos
Ontem, minha sombra e um pensamento noturno
Acompanhavam meus passos soturnos,
à procura, apenas à procura
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
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