“Assentado
em uma cadeira
Sobre
a mesa, repouso minha maleta
Em
estado somente meu, e em gesto contrito
Tenho
em mãos meu manuscrito.
À janela à minha frente, descansa meu olhar
E
um sentimento a fervilhar, em mim a mergulhar.
É
fim do dia
E
no coração o amor faz moradia
Da
revoada de pássaros colho pra mim a
melodia
Apesar
de forte minha rebeldia
Em
minhas mãos , se achega o sol que erradia
E
uma visita inesperada
Deixando
a vida bem temperada
Renova-me
as forças em alegria
É
borboleta em minha janela
É
calmaria é toda bela
Longe
de ser obsoleta
É
toda minha ,
Somente
minha
A
borboleta,
Minha
preferida
É
violeta, é borboleta!"
(Cícero
Aarão)
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