“E
quando penso que sei
É
que não sei
Em
descobertas de saber
um
desejo de muito querer
saber
ler ...
Nas
entrelinhas e entre linhas do querer
O
muito saber
Virar a página , uma a uma e simplesmente viver.”
(Cícero Aarão)
“E
quando penso que sei
É
que não sei
Em
descobertas de saber
um
desejo de muito querer
saber
ler ...
Nas
entrelinhas e entre linhas do querer
O
muito saber
Virar a página , uma a uma e simplesmente viver.”
(Cícero Aarão)
“Se queres amar, ama .
Se queres sonhar, sonha teu sonho
louco, sonha !
O momento é menos do que uma hora,
que um minuto, um segundo, um milésimo de segundo ..
Se achares, porém, tudo impossível,
restaura tua alma e ... ah ... Viva !
Agora é menos do que uma hora, um
minuto, um segundo , um milésimo de segundo ...”
(Cícero Aarão)
“Depois
de muito pedalar na minha magrela, busco a sombra. Avisto mais adiante uma
mangueira. Repouso minha companheira sobre a terra seca e recosto-me no tronco,
sem demora. Um ar fresco da região me visita e me refresca a fronte. Ah, que seria de mim se não avistasse a
árvore frondosa, repleta de mangas! De repente, uma das mangas, como se
quisesse me recepcionar, cai do pé , a um canto, ficando bem próxima de mim . Era robusta e, em
princípio me pareceu pronta para ser degustada. Ao pegá-la, pude me certificar disso.
Trazia junto a mim um cantil e
aproveitando um pouco a água que havia nesse, lavei a fruta.
Era uma tarde de início de
primavera, dessas onde o sol se despede de nós timidamente. Não hesitei e
provei a manga de cores fortes . Estava doce. Doce como sonhos de criança. Ah, ali, à sombra de uma mangueira
eu descansava e me lembrava de minha infância querida, de minhas tardes
gostosas a catar mangas pelo vasto quintal da casa onde morávamos.”
(
Cícero Aarão)