E quando te vejo , estás a balançar no doce balanço que encontras pelo caminho ...
Em tuas cordas , expostas lado a lado , onde tuas mãos morenas seguram firmes ,
contém algumas folhagens verdes de uma das árvores frondosas do vasto quintal que o decoram, deixando-o mais formoso .
E ao balançares , não te esqueces de teu belo sorriso que torna tudo imenso à tua volta ... Um sorriso infinito que resplandece toda a alegria contida no peito ...
E balanças o puro gesto de amar ,
tua meiguice plena , balanças teu eterno ser criança e tens o vento,
os aromas das plantas e cantos dos pássaros a preencher todo espaço.
Quando te vejo movida por tua alegria infinita , me encanto e só de te olhar, balanço minh´alma .....
e chego a ti , mesmo distante ...Mesmo distante que estou,
pareço estar atrás de ti apenas a te balançar e ao impulsionar-te em teu balanço tão somente teu,
do qual te apossastes,
tu balanças o eterno viver, nunca te esquecendo de teus sonhos ...
E sonhas, infinitamente sonhas ...
(Cícero Aarão)
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