O meu
encontro se dá quando a noite chega
Quando
o vento frio da madrugada me visita
E,
sorrateiro, ousa esquadrinhar meus pensamentos.
Eu me
recolho e o faço de modo intermitente
Desvelando
o meu íntimo incondicionalmente.
Encontro
em mim refúgio
E isso
sem nenhum subterfúgio
Um
encontro com minh´alma que se desnuda
que se
deixa levar por um vento forte e furtivo.
Eu me
viro pelo avesso de mim mesmo
Eu me
descubro ...
E a
descoberta que nasce em mim,
abre
portas para outras
intermináveis
descobertas
onde e
quando o meu querer me provoca mais e
mais o descobrir
E
quanto mais esse desejo se instaura em mim
É que
me descubro não me conhecer totalmente .
Eu me
revejo, me contorço em palavras
E o
faço em busca de toda verdade guardada em mim
E quanto
mais o faço
e tudo
sem medida,
é que
me dou conta de um mergulho em uma uma descoberta infinda ...
(Cícero Aarão)
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