Eis duas certezas das quais não podemos fugir:
Dois mistérios profundos os quais nem mesmo a ciência é capaz de revelar.
Por que nascemos; para quem morremos.
Nem uma, nem outra pedimos.
No entanto, ficamos sujeitos, inevitavelmente, as duas verdades que nos sobressaltam os olhos.
Outro mistério, porém, nos reveste; o mistério da alma.
Desconhecemos o nosso próprio eu;
chegamos a ter dúvidas severas sobre quem somos de fato; por que fazemos ou deixamos de fazer.
Eis uma certeza: ninguém ousa, por isso, revelar o outro, eis que não se exerce tal poder e capacidade.
Havemos de nos contentar e sequer nos atrevemos a esquadrinhar outrem.
Limitamo-nos a estender a mão amiga e dócil
a conduzir o indefeso à sua frente ao outro lado da montanha.
A noite passada, me julguei o mais triste de todos os homens....
Um vento de melancolia atroz abateu meu coração
E uma angústia sombria me tomou pelos braços....
Meus olhos vagavam a ermo, pelos campos....
E lembrar-me de você era algo audaz; por vezes efêmero.
Eis que me vem tão somente lembranças de menino...
Que saudades de minha infância, onde tudo parece um colorido sem fim...
Onde a alma é todo sorriso; sem maldades...
e onde a paz começa no quarto envolto aos meus brinquedos.
domingo, 1 de novembro de 2009
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