“Eu
queria um beijo teu ...
E
teria que ser roubado .
Que
me afastasse o jeito afobado,
Deixando-me,
contudo, perturbado.
Quem
sabe abobado.
Não
importa ... Nem me sinto, por isso, incomodado
Muito
bem sei que sou mesmo mal amado...
Eu
queria ...
Um
beijo roubado
E
pouco haveria de me importar com o autor desse delito, diga-se de passagem, perdoado
Um
roubo que nos deixa o coração aprisionado.
Um
beijo roubado ..
Ah,
como eu queria !
Quem
sabe eu cantaria
Um
canto português , um belo fado?
Eu
queria ser roubado
E
por um beijo teu
Que
seria somente meu
Rouba-me,
pois , a alma com um beijo apaixonado
Deixa-me,
se quiser, encabulado .
Ah,
um beijo muito esperado!
Um
estalo e pronto, estou carimbado.
(Cícero
Aarão)
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