Uma
tarde mansa
Uma
candura sem fim ...
Uma
flor solitária sem nada esperar ...
Tens o
dom simples da vida
És
leveza, puro amar .
E não
esperas por recompensas
És
genuína e gratuita
E um
doar sem fim é teu bem maior
Eis a
flor solitária
De
mãos sempre prontas a carinhar ,
Eis a
força sobrenatural que a ti mesma surpreende
Eis-me
a rosa solitária
Que em
tudo perdoa
Eis o
abraço acolhedor
Que
até o filho ingrato confortas ,
Eis-me
a rosa da cor do amor
Do
amor sem fim
Que em
tudo vê graça e como bem-te-vi tens o prazer de amar e cantar, mesmo quando
infeliz...
Eis o
amor incomparável , incompreensível,
Que
até um filho assassino ignoras .
A
febre do filho
Que
não passa ,
Que te perturba
E te preocupa...
Eis as
noites em claro
Eis a
lua e as estrelas ...
Eis o
sol a despontar no horizonte !
Eis a
flor solitária , incansável e valente !
Ao pé
da cama e a cuidar de teu rebento
Á mesa
, a servir ;
À
porta , à espera do filho amado , seja
dia, seja noite ...
Seja
claro, seja na calada da madrugada
Eis a
flor solitária e zelosa !
Eis a
mais bela de todas as flores
Ah,
flor de maio, flor de mãe ,
De
amor insondável e a nada se compara .
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