Em todos os cantos
Entoo meus cantos
Um Rio repleto de encantos
De bons reencontros ...
Desvencilho-me em minutos
De balas, de vidros e alguns estilhaços
Um Rio que chora , de crianças perdidas
De mães todas aflitas
Na balbúrdia de balas perdidas
Eis-me um Rio cheio de sonhos
Quantos foram esquecidos
E quantos sonhos perdidos ...
Mas Lá no alto, eis o Cristo
E Cá embaixo, elevadas todas as preces.
Um choro, um grito
Eis o Rio ...
E na alma , quanto frio !
Eis-me o Rio de flores
De ondas , de sal, sol e mares
De todos os amores ...
Eis-me o Rio de montanhas e mares.
(Cícero Aarão)
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